Para falar a verdade este foi o meu peixinho que sobreviveu a chuva, água , Sol e aquário sujo, foi o mais resistente peixe que encontrei.Além de ser muito dócil é muito bonito vê-lo nadando no seu cardume.
De três anos desde que os comprei só dois morreram um de anorexia (pode crer , peixes também são vítimas desta doença) e o outros de causas naturais.
Sobre:
Os aquaristas que tem preferência pelos Caracideos não podem deixar de cultivar essa espécie rústica, integrante da ictiofauna ornamental brasileira. Conhecido vulgarmente como Tetra-preto, seu corpo está dividido em duas zonas de coloração bem distintas, lembrando saia e blusa. A parte anterior do corpo é prateada e a posterior é cinza escuro, quase preto, o que lhe dá belo aspecto. Seu lugar de origem abrange três áreas da América do Sul: Brasil, Paraguai e Bolívia. Em nosso país, ele é encontrado em remansos dos rios Paraná, Paraguai, Negro e Guaporé, portanto, em lugares bem diferentes e distantes uns dos outros.
O Tetra-preto mede, em cativeiro, de 4,5 cm a 5,5 cm quando atinge a idade adulta. Seu nome científico Gymnocorymbus, palavra grega, significa peixe com ausência de escamas na região dorsal da cabeça e ternetzi, seu segundo nome, foi dado em homenagem ao Dr. Carl Ternetz, descobridor da espécie e seu coletor. O primeiro nome é composto por duas palavras: “Gymnos” – desnudo e “corymbus” – coroa.
Os Tetra-pretos, como os Caracídeos em geral, são originários de remansos, igarapés e igapós, portanto, vivem em meio a densa vegetação luxuriante, onde se sentem melhor protegidos. O solo deve ser de areia escura e iluminação débil, para melhor realçar sua coloração e reflexos metálicos. A água deve ser medianamente mineralizada e ligeiramente alcalina e a aerização fraca. Esses fatores completam as condições necessárias à espécie. A alimentação deve incluir enquitréias, artêmia e insetos, como complemento às rações de flocos.
O Gymnocorymbus é chamado de Tetra-viúva-negra nos países de línguas espanhola, exceto na Espanha, onde é conhecido como “Monjita”. Existe uma variedade com nadadeiras desenvolvidas, chamada de velifera, às vezes encontrada nas lojas de aquariofilia do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Aos aquaristas que desejarem tentar sua reprodução em cativeiro, a literatura de origem européia recomenda a utilização de aquário monobloco de vidro, medindo 50x30x30 cm, desinfetá-lo com uma solução débil de cloreto de sódio (sal de cozinha), encher 1/3 do aquário com água de chuva (sem poluentes) com o nível da lâmina d’água de 18 cm e manter a temperatura por volta de 27 a 28ºC.
Plantas flutuantes também são recomendadas, atuando como filtro de luz, propiciando suave penumbra no aquário. Por fim, introduzir reprodutores adultos, esperar pelo acasalamento e, posteriormente, pela postura dos ovos, que se dará após dois ou três dias, retirando-se em seguida os reprodutores. Os embriões se desenvolvem ao cabo de um dia, sendo alimentados por infusórios preparados pelos aquaristas.
Trata-se, segundo a literatura européia. de espécie muito prolífera, sobrevivendo muitos alevinos, desde que sejam alimentados adequadamente.
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